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Viajante corporativo com medo de voar? Veja dicas para superar a fobia.

Diferentemente do viajante a lazer, que pode evitar uma viagem se tem medo de voar, o viajante corporativo se vê obrigado a encará-la, já que sua carreira pode depender disso. É claro que ele também pode optar por não fazer a viagem, mas isso pode acabar prejudicando a sua decolagem na carreira, de acordo com a psicóloga Neuza Corassa, do Centro de Psicologia Especializado em Medos e Ansiedade de Curitiba.

“Ao evitar viajar, o profissional pode perder oportunidades interessantes de crescimento na carreira, o que é triste, já que muitas vezes ele possui um ótimo perfil profissional, mas é boicotado pelo medo”, explica Neuza. O diretor do programa de Tratamento de Distúrbios de Ansiedade da Universidade de Michigan, Dr. James Abelson, concorda com esse ponto de vista. “O impacto sobre as carreiras é bastante claro e, muitas vezes, impressionante. Nós regularmente vemos pessoas que se afastam de trabalhos que exigiriam que voassem e até mesmo recusam promoções por causa disso”, conta o especialista.

De acordo com Neuza, em primeiro lugar é preciso respeitar esse medo, que não deve ser enxergado como frescura pelos chefes. “A questão é que essa pessoa sempre teve o comando das situações em sua vida e, a partir do momento em que entra no avião, esse controle passa para as mãos de outra pessoa (o piloto, no caso), o que gera o medo”, explica a psicóloga.

Uma das dicas que ela dá para esse viajante corporativo é organizar um plano de trabalho para ir se familiarizando aos poucos com o ambiente do aeroporto e dos aviões. “Ele pode escolher uma pessoa da família ou de confiança para fazer viagens curtas e assim ir se familiarizando com elas, o que ajuda o cérebro a adotar outro padrão de raciocínio, o de superação do medo”, conta a psicóloga.

Outra dica é começar uma terapia direcionada para o medo, lembrando que se a viagem estiver muito próxima a terapia não vai fazer efeito tão rápido, e muitas vezes é preciso recorrer a medicamentos receitados. “O fato de as viagens serem mais baratas hoje em dia em comparação ao passado as torna mais frequentes, o que facilita a exposição ao medo, gerando resultados de superação mais rápidos e efetivos”, conta a psicóloga.

O que esse viajante não deve fazer, de jeito nenhum, é ingerir bebidas alcoólicas como uma fuga da realidade. “Isso pode fazer com que a pessoa seja menos produtiva ou até acorde de ressaca para ir na reunião do dia seguinte, sem contar os transtornos que pode causar no voo e a outros passageiros”, explica Neuza. O principal, segundo ela, é que esses profissionais tenham alguém para ouvi-los sem julgar os seus medos, colocando-se à disposição para ajudar.

QUEM SOFRE MAIS?

A fobia é mais comum entre aqueles que são bem-sucedidos, de acordo com o psicólogo especializado em transtornos de ansiedade e que opera um programa de medo de voar chamado Freedom To Fly, Dr. Martin Seif. “Isso pode ser explicado porque essas pessoas ficam desconfortáveis quando não estão no controle. Sendo assim, trabalhadores em cargos gerenciais e executivos são mais propensos a entrar em um avião para o trabalho”, afirma Seif. Mas é preciso considerar que uma série de celebridades bem-sucedidas (de estrelas esportivas como Wayne Gretzky a artistas como Aretha Franklin) sofrem com o medo de voar e isso já afetou suas carreiras.

Os aerofóbicos verdadeiros representam cerca de 40% dos passageiros no Brasil. De acordo com dados do IBGE, o que significa que dois em cada cinco passageiros brasileiros têm medo de avião. Mas além das terapias eles podem contar com vários recursos on-line, palestras e até aplicativos que ajudam no controle do medo de voar. Além de sites que falam sobre o assunto. Um deles é o Rivotravel, do jornalista Salvatore Carrozzo, que escreve sobre medo de voar e outros temas relacionados do turismo.

Mas se a ideia é procurar ajuda em grupos especializados, vários aeroportos e companhias aéreas oferecem oficinas para ajudar passageiros com esse medo. De acordo com o USA Today. No Aeroporto Internacional Phoenix Sky Harbor (EUA), por exemplo, são realizadas mensalmente sessões de ajuda para aqueles que têm medo de voar. As quais permitem aos alunos testarem suas estratégias de enfrentamento em um voo real. O programa é ministrado pelo capitão Ron Nielson, que atuou como piloto de companhia aérea comercial durante 40 anos.

O aeroporto de Milwaukee (EUA) também oferece um programa para os que têm medo de voar. Dirigido pelo psicólogo de aviação e instrutor de voo certificado, Dr. Michael P. Tomaro. O aeroporto internacional de São Francisco (EUA) possui uma clínica de medo de voar que realiza diversas oficinas durante o ano. Companhias aéreas como a British Airways e a Virgin Atlantic também oferecem programas específicos para superar esse medo.

(Fonte: Panrotas)

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